
Mas, como estamos aqui hoje, é fato que a vida sobreviveu. E podemos ir além, dizendo que a vida se adaptou. Alfred Russel Wallace e Charles Darwin construíram teorias sobre a evolução das espécies(e o homem é uma delas), que trata sobretudo, da capacidade de adaptação dos seres vivos.
Mas, para que haja adaptação, é necessário que haja transmissão de informações, conteúdos e comportamentos... Inicialmente, em espécies de comunicação limitada, esse processo se deu lentamente, mas ainda sim, aconteceu. No ser humano, esse processo é extremamente dinâmico, sobretudo depois da escrita, que imortalizou a língua, registrando-a em pedras, madeiras, papiros, papeis, gravadores e computadores, etc.
O processo de transmissão de cultura dos povos evoluiu ao longo do tempo, de acordo com os meios, com as necessidades e com isso, a própria língua evolui, se adaptando às necessidades de cada tempo.
Com o mundo em processo de intensa globalização, a necessidade de uma língua que atenda às diversas culturas e idiomas é fato. Nesse ínterim, sem que muitos tenham conta, nasceu o “internetês”, que de uma ou de outra forma, tem transmitido as informações entre os internautas.
Poucos sabem, infelizmente, que a própria palavra distorce o entendimento... a palavra escrita ou falada é fonte de mal entendidos...
Porém há uma forma de comunicação, já universalizada desde o princípio dos tempos que é a arte, em suas diversas manifestações. Haja visto, que as primeiras formas de comunicação encontradas foram as pinturas rupestres e não palavras propriamente dito.
A pintura, a música, a escultura nas mãos dos artistas, contam histórias sobre tempos e eventos que a história não é capaz de contar. Uma obra de arte não necessita de traduções, adaptações culturais, nem nada que a altere o corpo. Ela fala por si só, transmite a informação muitas vezes, direto à alma do observador. E vai além, transmite a emoção... São imortais ao longo do tempo, por que a arte não se guarda em 4 dimensões...
É a obra dos imortais, que a gente sente uma vez e não se esquece nunca mais...
As figuras são, de cima para baixo, uma cadeia de DNA e a Virgem das Rochas de Leonard DaVinci.