domingo, 9 de dezembro de 2007

Os Jardins Suspensos da Babilônia

Quem nunca ouviu falar nos jardins suspensos da Babilônia, como um ícone de beleza?! É uma das 7 maravilhas do mundo antigo e, talvez, uma das menos conhecidas, pela ausência de pinturas, fotos ou narrativas com maiores detalhes de sua construção. A partir das poucas narrativas existentes, foram feitas algumas pinturas para que pudéssemos ter idéia dessa monumental e irradiante obra.
Construído no século VI ac., pelo rei Nabucodonosor II, é uma obra em homenagem a uma de suas esposas, Semíramis, que vinha do reino visinho, cheio de grandes jardins e florestas.

O monumento foi construído com 6 níveis de terra artificiais, como se fossem terraços arborizados apoiados em colunas de 25 a 100m de altura, próximo ao não menos famoso rio Eufrates, de onde se bombeava água para irrigar os 6 níveis do jardim. Estima-se que essa obra memorável tenha sido destruída ainda nesse período, devido a ação dos agentes naturais.

Como se vê, é uma obra de exaltação à admiração, ao amor, onde um rei, constrói todo um monumento para acalentar a saudade que sua esposa tinha de sua terra natal. Talvez e felizmente, esse evento não tenha sido único. Outras personagens da humanidade, alguns anônimos, outros não, também tiveram a feliz oportunidade de demonstrar sua admiração e amor por outras pessoas. Exemplo disso, é o inigualável palácio Taj Mahal, eleito recentemente uma das 7 maravilhas do Mundo Moderno.

Construído na Índia, na cidade de Agra, entre os anos de 1630 e 1652, em mármore, pelo imperador Shah Jahan em memória de sua amada esposa(favorita) Aryumand Banu Begam, também chamada de Mumtaz Mahal, na tradução: a jóia do palácio. O Taj Mahal foi construído em cima do túmulo onde foi sepultada a rainha Mumtaz Mahal, à margem do rio Yamuna.

É considerado pelos estudiosos como a maior prova de amor do mundo, ou seja, um ícone de significado muito próximo aos Jardins Suspensos da Babilônia. A admiração que se tem por essas obras admiráveis, memoráveis, dentre outros adjetivos, revela a necessidade que tem a humanidade de representar e cultuar externamente anseios que traz dentro de cada ser humano dessa imensa civilização.

Sai da lista dos sete, os Jardins Suspensos da Babilônia e, entra o Taj Majal. Muda o ícone, mas os elementos por eles representados permanece... Talvez, por que também permaneça o mesmo, no mundo emocional das pessoas...
As fotos são, de cima para baixo:
Os jardins Suspensos da Babilônia e o Taj Mahal

sábado, 10 de novembro de 2007

As Sete Maravilhas do Mundo

Não faz muito tempo, que fomos todos convidados ao exercício da cidadania através do voto, mas não um voto comum, com título de eleitor, etc, mas um voto espontâneo(como todos deveriam ser...), onde deveríamos escolher uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. E elegemos o Cristo Redentor, numa excelente escolha!

Contudo, um olhar mais atento a esse cenário e logo vemos que coisas interessantes acontecem...
Uma das sete maravilhas do mundo antigo, a estátua de Zeus em Olímpia, é uma obra memorável, construída no século V a.c., para homenagear o deus maior dos gregos: Zeus. Uma referência em adoração na época. Foi construída em marfim e ouro, com cerca de 12 metros de altura. Acredita-se que tenha sido levada para Constantinopla(atual Istambul) e destruída no século 462 d.c.

Com a degradação dessas obras(as sete maravilhas do mundo antigo), onde somente as Pirâmides de Gizé permanecem de pé(já dizia o provérbio: o homem teme o tempo e o tempo teme as pirâmides!), foram eleitos 7 grandes monumentos para que mais uma vez, pudéssemos representar as façanhas da humanidade através das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

Assim foram eleitas sete grandes obras da humanidade, onde uma delas é o nosso conhecido Cristo Redentor.

Construída no morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, a estátua mede cerca de 30 metros de altura, com mais 8 metros de pedestal. Foi revestida em pedra sabão para dar acabamento e, inalgurada no dia 12 de Outubro de 1931. Até mesm0 sua inalguração foi cercada de caprichos tecnológicos! O cientista Guglielmo Marconi(o inventor do rádio!!), enviaria um sinal de rádio da cidade de Nápolis, Itália, que seria recebido em antenas no Rio de Janeiro. Esse sinal de rádio serviria para acender a iluminação da estátua. Infelizmente o mal tempo impediu tal façanha.
Mas o importante a refletir é que mais uma vez, escolhemos como elemento representativo da sociedade uma obra que faz referência à adoração, a um poder maior que os homens.
Sai Zeus e entra o Cristo para a lista dos sete.
A história se repete, mostrando que determinados aspectos e características psicológias da humanidade são intrínsecas, independentes do tempo, do desenvolvimento tecnológico e da cultura.

Com as outras obras eleitas, o mesmo acontece... as recém chegadas, na sua grande maioria, são ícones que representam idéias, anseios,etc, idênticos aos que formavam a lista anterior...
Mais à frente, falaremos sobre as demais obras, que são igualmente memoráveis!!!


As fotos são, de cima para baixo: Cristo Redentor e a estátua de Zeus.

sábado, 18 de agosto de 2007

Reinventando as Idéias

Reinventando idéias
Vasculhando o baú das idéias, repensando questões da cultura, vamos encontrar coisas muito interessantes, como por exemplo a velha imagem da professora de frente para o quadro de giz com aquele pedacinho branco riscando o quadro, para enfim, expor uma idéia ou pensamento. Engraçado é que em plena era da tecnologia de ponta, com datashow e outros recursos ainda mais avançados, tenhamos uma imagem tão envelhecida daquela que deveria ser a transmissora da cultura. Mas, o mais intrigante ainda, é saber que por trás desta imagem que retrata os recursos da época de Sócrates e Platão, tenhamos a transmissão de idéias, conceitos e comportamentos ainda mais antigos!
Então, a ideologia trabalhou a questão da reciclagem das idéias...coisa interessante não é? Pegar aquele monte de tralhas inúteis que cultivamos na cabeça e colocar numa grande fornalha, para exterminar o que não presta e transformar a matéria prima em coisas úteis novamente.
Bom, mas o tempo da reciclagem está passando, agora é a hora de reinventar as idéias! Isso sim, parece interessante! Mas pensemos bem... Como vamos reinventar alguma coisa se ainda temos bem vivos na mente, elementos nocivos à saúde mental? Aff...difícil, hein! Então, temos que reciclar o baú de velharias e quinquilharias mentais, para então, estarmos aptos a reinventar.
O bom de tudo isso, é que no território das idéias e da cultura, o regime é democrático, todos podemos e devemos participar.